o que mais temos? o que mais senão aquele abençoado e milagroso intervalo de ser e estar consciente? se algo deve ser homenageado e abençoado, deveria ser apenas isso, a incalculável dádiva do mero existir. viver desesperado porque a vida acaba ou porque não tem outra finalidade maior ou desígnio intrínseco é pura ingratidão. pensar num criador onisciente e dedicar a vida a um ajoelhar-sem-fim parece sem sentido. além de um desperdício: por que dar todo esse amor a um fantasma, quando há tão pouco amor na terra?
Irvin D. Yalom
A Cura de Schopenhauer, 2005
terça-feira, 11 de novembro de 2008
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